Um capítulo sobre a mediunidade
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Os
médiuns Umbandistas normalmente são imbuídos de um grande encargo karmico em
suas vidas, pois a busca pelo êxito no resgate familiar começa na superação do
reencarne, ali os corpos espirituais do médium Umbandista são preparados para
lidar com todos os tipos de energia, sejam elas do submundo, sejam elas do
plano terrestre, ou de fontes naturais englobando as mais sutis de planos
espirituais mais elevados. Ao renascer, o médium umbandista aceita a lei do véu
do esquecimento, a fim de tornar menos pesada a tarefa a qual se propunha a
realizar na terra, porém como faz parte da nossa tradição ancestral conforme
nos religamos ao oceano do sub-inconsciente, despertamos lembranças que nos
conectam com a nossa natureza hereditária, com a nossa descendência atlante.
Pois, esse período teve extrema importância para que movimentássemos a magia
natural, criadora de todas as coisas, o período de Atlântida demarcou a era da sapiência,
onde a luz do cosmo unia os pequenos focos de luzes que queriam raiar pela face
do planeta terra. Essa carga genética, muitos de nós terrícolas possuímos,
muitos de nós despertamos essa essência que de maneira um tanto rudimentar, pelos
carmas acumulados vão se desvelando nos processos incorporativos das giras de
Umbanda.
Portanto,
eis que é desenvolvida a energia, que por processos graduais esse médium vai
desenvolvendo, uns mais de pressa, outros no seu tempo, mas por lei natural vai
desenvolvendo, e quanto mais se pratica, mais se chega a uma compreensão
qualitativa de amor universal. Mas como
se sabe, Jesus nos elucida quando diz que quanto mais saibamos, quanto mais
desenvolvemos esses dons formidáveis, em busca de ajudar ao próximo, para um
fim de amor e equilíbrio do que no alto é chamado de sistema corpório, mais
seremos cobrados irmãozinhos. Mais teremos que ter responsabilidade com nossas
ações, nossos pensamentos, com o verbo e a hora é agora de aprender, e não
apenas de assimilar, mas aprender como evoluir moralmente, logo, faço um apelo
as mamães tristonhas umbandistas que tem o carma de resguardar pelos seus
filhos, adoentados, acamados, viciados, flexíveis a má conduta, a essas mamães
peço que deixem Jesus entrarem em seu lares. Deixem que a Luz do evangelho
preencha os seus corações, de amor, fé e esperança. Assim como o som dos
atabaques, que contaminam de emoção os corações dos umbandistas, deixem que a
voz elevada do verbo bem dito, com as palavras de Jesus, soem como um canto
alegre e vivo aos Orixás.
A
emoção de fazer parte da Umbanda é comungar com a família a oração, o alimento
da alma, e assim permitindo que a segurança de uma alma que crê em Deus o torne
um ser de luz. Pois existe mazelas que permitem que médiuns assumam uma
regeneração tão árdua, como a de ser umbandista. Arcar com as dificuldades de
sua própria vida, que sabemos que não é fácil, pois a quanto tempo irmãozinho
tu não vens pelejando pela estrada da vida, contra os teus próprios pecados,
diminuindo suas desvantagens quando se está a prova, quantas batalhas são
perdidas, porém quantas são ganhas. A personalidade humana evoluiu de acordo
com sua espécie, muitas vezes entra em declínio porque se perde do objetivo
primordial. Como se não fosse tudo, o médium Umbandista ainda tem que lidar com
a sensibilidade, das cargas energéticas as quais está exposto, pois são muitas,
incontáveis, a forma pensamento pode derrubar uma pessoa, fragilizada pelo
assédio de influências sugadoras. Mas qual o propósito de tudo isso?
Encontrar-se, buscar ter sabedoria para solucionar seus enfrentamentos,
desvincular o seu espírito das amarras obsessoras. A obsessão tem muitas faces, porém uma
mediação pode ajudar a entender qual processo que o seu mental está inserido,
esse é o papel dos amados mestres que orientam a nossa jornada aqui na terra. O
médium umbandista tem muitos encargos, muitas pedreiras para quebrar e nem
sempre é vencedor de suas lutas. Entretanto,
a percepção humana, limitada, tem por vício fazer julgamentos que não cabe a
ousadia dos olhos humanos, e sim a Deus, que Onipresente, Onipotente,
Onisciente, e que sabe muito bem de erros e acertos de seus filhos e que de
maneira nenhuma intitula fiscais umbandistas sondadores da vida alheia, para um
veredicto material. Se fosse assim não trataríamos de espírito na umbanda. Mas
é da competência umbandista apurar o que é mais justo, sendo assim, se Zambi dá
costas largas, para o médium umbandista aprender a lidar com suas dificuldades
sejam elas do espírito ou da matéria e ainda confortar a quem precisa, não é a
treva que vai imperar na ordem divina. Filho de Umbanda tomba, mas não cai.
Para
terminar essa pequena reflexão, a sensibilidade permitida pelas correntes
elétricas formadas pelo próprio ser; funciona como um pólo atrativo que se
expande dependendo da intensidade da forma mental que é emanada ao espaço, essa
energia é refletida no mesmo local de origem atraindo espíritos afins a conexão
plasmada. Sim, somos imãs que atraem pólos que completam as lacunas energéticas
que formam o nosso perespírito. Essas lacunas podem ser completadas por
parasitas, miasmas, espíritos inferiores, que vivem em simbiose, ou pela
elevação, por fios fluídicos que esplandecem de seu coração permitindo a
aproximação da fraternidade espiritual de te acolhe que te orienta. Nessa
perspectiva, rogo a todos os leitores dessa meditação para que limpem seu
sistema mental, sejam indulgentes consigo e para com o outro, para que no seu
templo sagrado, corpo material, reine paz, e tranqüilidade e saúde.
Paz a todos!!!!
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