Homenagem a atitudes
de fé
Hoje
eu quero falar de garra, de sonho, de realização é o que vem acontecendo nosso
centro de Umbanda, estamos dia após dia fazendo história. Uma história com
pureza de sentimentos, construída com muita fé, muito amor a uma cultura
milenar que nos abraça com louvor quando reflete a luz Divinal que fortalece
os nossos espíritos. Disse uma vez, Edmundo Porto, que havia percebido que nas
consultas do velho Cipriano, ele sentia a falta de fé nas pessoas e que isso
entristecia esse espírito que tanto o ensinou sobre o amor, sobre compaixão,
sabedoria entre tantas outras virtudes, cujo enobreceram seu espírito. A cada
consulta, com consulentes devotos da Umbanda, esse preto velho humildemente
pedia a esses queridos irmãos terráqueos que fizesse 7 minutos com Deus. Achando
estranho sempre o mesmo pedido, o médium compreendeu que se tratava de uma
bandeira que pacificava o espírito, o coração da gente sofrida que muitas vezes
o procurava. Desde então, a cúpula magnética de cura, espíritos que compunha
sua corrente passaram a aderir esta iniciativa, que ensinava a partir desses 7
minutos a comunhão com Zambi. A fortaleza da fé, ensina-nos a ter esperança, a
ter a virtude da crença e é nesses 7 minutinhos que temos a boa vontade de
procurar um centro de Umbanda. É nesses 7 minutos que nos integramos a uma
egregora que nos acolhe por motivos de vidas passadas, e é nesses 7 minutos que
nasce uma fortaleza que desconhecemos; a força de sermos luzes, luzes de Zambi,
irmãos amados e que amam e que fazem parte de um só corpo, uma só carne, uma só
vida, a vida de Deus.
Essa
bandeira que levantamos deu força a cada um, que superara seus limites, a cada um que
deu seu amor, sobre tudo esforço e estão dando vida a uma nova passagem de nossas
vidas. Pessoas, que na simplicidade de vassouras, pás, carrinho de mão,
concreto, vigas e etc., estão se reconhecendo se descobrindo, aprendendo e
reaprendendo uns com os outros como uma verdadeira família que possuem suas pluralidades as quais devem existir para o crescimento de cada um, com erros e acertos, mas acima de
tudo com RESPEITO, com união, com amadurecimento de compreender a importância
de ser levantado e melhorado o templo material do Centro de Umbanda Cacique
Urubatã e São Cipriano.
Parabenizo
a todos, que de alguma forma contribuem para essa empreitada, louvo o esforço e
o trabalho daqueles que estão se dedicando fielmente, pois se aqui falo de
fundamento, eis o fundamento mais importante ensinado pelo Pai Urubatã:
TRABALHO, a servidão ao pai maior vai além da boa vontade, vai além do
carinho, vai além das provações que passam despercebidamente. Essa virtude
demonstra a raça do espírito em querer fazer seus dez por cento, cujo se
programou em vida para realizar. Refiro-me aqui em fazer a caridade,
despertando o amor divinal, cristalino que compões os nossos corpos espirituais.
Se nesta religião falamos em oferendas, a maior de todas as oferendas é praticar
o sentimento despertado é comungar com seus irmãos a pureza do bem coletivo e
penso que entender a necessidade do outro é fazer acontecer como está sendo
feito. Outro fundamento, ensinado por nosso ilustre Xangô Kao é: VERDADE, ser
verdadeiro não basta viver de aparências, ou parafraseando nosso amado Mestre:
“Não basta bater no peito dizendo eu sou Umbandista” é preciso praticar a
Umbanda é preciso ter coragem para ser umbandista nos seus próprios atos, que
requer vigia resignação, pensar de forma progressista e agir da mesma forma.
Para
finalizar, outro fundamento da nossa casa de caridade é: HUMILDADE, novamente
vou citar nego veio Cipriano, que estudou muito alquimia, tornou-se um mago
consagrado, um homem rico de todas as formas materiais que conhecemos, e que em
vida abdicou de tudo, para construir igrejas, e varrê-las, entre outros
trabalhos físicos e espirituais o qual lhe era requisitado. Quantos não
deixaram suas vidas particulares, suas luxúrias, suas avarezas, preguiças entre
outras coisas para estarem aos finais de semana lutando com toda sua potência
para realizar um sonho coletivo de toda comunidade que compõe a alegria de
viver a Umbanda. Portanto, aqui deixo marcada minha grande homenagem aos meus
irmãos de corrente que amo, e aos luminares que juntamente a nós fortalecem,
irradia essa emanação energética que equilibra nossos espíritos.
Saravá
Aruanda, Axé, Colofé, Macuiu que o Deus que habita em mim habite em toda
humanidade.
GENTE, PARABENS PELA DEDICAÇÃO E PELO TRABALHO!
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