segunda-feira, 9 de abril de 2012

Uma pequena homenagem aos meus irmãos!!!

Homenagem a atitudes de fé
                Hoje eu quero falar de garra, de sonho, de realização é o que vem acontecendo nosso centro de Umbanda, estamos dia após dia fazendo história. Uma história com pureza de sentimentos, construída com muita fé, muito amor a uma cultura milenar que nos abraça com louvor quando reflete a luz Divinal que fortalece os nossos espíritos. Disse uma vez, Edmundo Porto, que havia percebido que nas consultas do velho Cipriano, ele sentia a falta de fé nas pessoas e que isso entristecia esse espírito que tanto o ensinou sobre o amor, sobre  compaixão, sabedoria entre tantas outras virtudes, cujo enobreceram seu espírito. A cada consulta, com consulentes devotos da Umbanda, esse preto velho humildemente pedia a esses queridos irmãos terráqueos que fizesse 7 minutos com Deus. Achando estranho sempre o mesmo pedido, o médium compreendeu que se tratava de uma bandeira que pacificava o espírito, o coração da gente sofrida que muitas vezes o procurava. Desde então, a cúpula magnética de cura, espíritos que compunha sua corrente passaram a aderir esta iniciativa, que ensinava a partir desses 7 minutos a comunhão com Zambi. A fortaleza da fé, ensina-nos a ter esperança, a ter a virtude da crença e é nesses 7 minutinhos que temos a boa vontade de procurar um centro de Umbanda. É nesses 7 minutos que nos integramos a uma egregora que nos acolhe por motivos de vidas passadas, e é nesses 7 minutos que nasce uma fortaleza que desconhecemos; a força de sermos luzes, luzes de Zambi, irmãos amados e que amam e que fazem parte de um só corpo, uma só carne, uma só vida, a vida de Deus.
                Essa bandeira que levantamos deu força a cada um, que superara seus limites, a cada um que deu seu amor, sobre tudo esforço e estão dando vida a uma nova passagem de nossas vidas. Pessoas, que na simplicidade de vassouras, pás, carrinho de mão, concreto, vigas e etc., estão se reconhecendo se descobrindo, aprendendo e reaprendendo uns com os outros como uma verdadeira família que possuem suas pluralidades  as quais devem existir para o crescimento de cada um, com erros e acertos, mas acima de tudo com RESPEITO, com união, com amadurecimento de compreender a importância de ser levantado e melhorado o templo material do Centro de Umbanda Cacique Urubatã e São Cipriano.
                Parabenizo a todos, que de alguma forma contribuem para essa empreitada, louvo o esforço e o trabalho daqueles que estão se dedicando fielmente, pois se aqui falo de fundamento, eis o fundamento mais importante ensinado pelo Pai Urubatã: TRABALHO, a servidão ao pai maior vai além da boa vontade, vai além do carinho, vai além das provações que passam despercebidamente. Essa virtude demonstra a raça do espírito em querer fazer seus dez por cento, cujo se programou em vida para realizar. Refiro-me aqui em fazer a caridade, despertando o amor divinal, cristalino que compões os nossos corpos espirituais. Se nesta religião falamos em oferendas, a maior de todas as oferendas é praticar o sentimento despertado é comungar com seus irmãos a pureza do bem coletivo e penso que entender a necessidade do outro é fazer acontecer como está sendo feito. Outro fundamento, ensinado por nosso ilustre Xangô Kao é: VERDADE, ser verdadeiro não basta viver de aparências, ou parafraseando nosso amado Mestre: “Não basta bater no peito dizendo eu sou Umbandista” é preciso praticar a Umbanda é preciso ter coragem para ser umbandista nos seus próprios atos, que requer vigia resignação, pensar de forma progressista e agir da mesma forma.
                Para finalizar, outro fundamento da nossa casa de caridade é: HUMILDADE, novamente vou citar nego veio Cipriano, que estudou muito alquimia, tornou-se um mago consagrado, um homem rico de todas as formas materiais que conhecemos, e que em vida abdicou de tudo, para construir igrejas, e varrê-las, entre outros trabalhos físicos e espirituais o qual lhe era requisitado. Quantos não deixaram suas vidas particulares, suas luxúrias, suas avarezas, preguiças entre outras coisas para estarem aos finais de semana lutando com toda sua potência para realizar um sonho coletivo de toda comunidade que compõe a alegria de viver a Umbanda. Portanto, aqui deixo marcada minha grande homenagem aos meus irmãos de corrente que amo, e aos luminares que juntamente a nós fortalecem, irradia essa emanação energética que equilibra nossos espíritos.
                Saravá Aruanda, Axé, Colofé, Macuiu que o Deus que habita em mim habite em toda humanidade.


















































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